Deixar para trás os planos sociais e os eventos como o Carnaval nos faz perder parte dos estímulos agradáveis da vida e isso nos mete em um círculo de sensações negativas
No próximo mês comemoraremos o primeiro aniversário da assim chamada nova normalidade. (NOTA DO EDITOR: A matéria foi escrita em fevereiro de 2021) Um ano de fechamentos intermitentes, restrições sociais, emocionais e até econômicas. E já não aguentamos mais. Estamos física e psicologicamente esgotados. As esperanças depositadas no tão aguardado plano de vacinação, pouco a pouco, se esvanecem. O lento ritmo de aplicação, a confusão na ordem dos grupos prioritários e o atraso na chegada dos insumos para a produção de doses fazem com que a luz que em 17 de janeiro víamos no fim do túnel graças ao sorriso da enfermeira Mônica Calazans, hoje, esteja muito mais dispersa. E tudo isso, no Brasil, sem o Carnaval.