Estudos já previam um novo momento de intensas alterações emocionais nos indivíduos
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DE BICHO-PAPÃO À MORTE DOS PAIS: PANDEMIA INTENSIFICOU MEDOS REAIS DAS CRIANÇAS
Com a pandemia, o imaginário infantil, cheio de monstros, foi substituído por medo de animais, da perda dos pais e do coronavírus, mas nada que o diálogo e a proteção dos adultos não possam aplacar, afirmam especialistas

Em qualquer circunstância, é muito importante acolher e levar a sério os medos infantis. Os pais devem se interessar por seus filhos e protegê-los das invasões do ambiente, confortando-os quando o medo aflora. “Os braços do pai, da mãe, ou de qualquer outra pessoa de confiança, são os melhores remédios contra a ansiedade infantil”
“Antes da pandemia os medos eram mais fantasiosos, como de personagens de filme de terror, por exemplo, mas um grande acontecimento, como a pandemia, deu lugar aos medos reais”, conta a psicóloga Geovana Figueira Gomes, que estudou os medos infantis nesses tempos de covid-19. Em sua pesquisa pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, a pesquisadora observou, entre as crianças, mais medos de natureza real. A forma como o mundo se apresenta e as mudanças constantes influenciam esses temores. E, provocadas pelo clima da pandemia, no lugar dos fictícios, as crianças tiveram mais medo de animais e insetos, da perda dos pais, das doenças e, principalmente, do coronavírus.
‘PLANTÃO DE 40 HORAS’: A ROTINA DE MÉDICOS RESIDENTES QUE MOTIVA DENÚNCIAS E DEMISSÕES COLETIVAS

Segundo entrevistados, denúncias de sobrecarga e formação insatisfatória por residentes da Unicamp não é caso isolado, se repetindo em outras residências em medicina do país – Foto: Fernando Zhiminaicela para Pixabay
A médica Kátia Paulino, 28 anos, sabe bem o que é uma decisão drástica como a de médicos residentes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que anunciaram através de uma carta aberta, no início de maio, a demissão coletiva do programa de residência em ortopedia e traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), por denunciarem sobrecarga de trabalho e condições inadequadas de aprendizagem.
Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde, segundo especialistas

‘É um ato de coragem muito grande expor a dificuldade, a fraqueza ao público’, diz psiquiatra Lívia Castelo Branco. FOTO: REUTERS
“Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes é preciso dar um passo atrás”, disse a norte-americana Simone Biles na terça-feira (27/7) ao deixar a arena da Olimpíada de Tóquio, depois de desistir da final por equipes da ginástica artística.
‘Geração digital’: por que, pela 1ª vez, filhos têm QI inferior ao dos pais – PARTE 2
Leia a primeira parte da matéria aqui.
BBC News Mundo: Quanto tempo as crianças devem passar em frente a telas?
Desmurget: Envolver as crianças é importante. Elas precisam ser informados de que as telas danificam o cérebro, prejudicam o sono, interferem na aquisição da linguagem, enfraquecem o desempenho acadêmico, prejudicam a concentração, aumentam o risco de obesidade, etc.
O que fazer? NADA
Aos poucos, a valorização do ócio vem saindo do discurso pra virar uma prática. E com o aval dos especialistas: o nada é fundamental também para a saúde
Quando trabalhava como redator em uma agência de PR na Inglaterra, o fundador da revista Wired David Baker acompanhou um caso que mudou sua vida. Na época, fi m dos anos 80, um gerente da empresa trabalhou tantas horas seguidas que teve um colapso.
Agora você explora a si mesmo e acredita que está se realizando – diz filosofo coreano
O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, destacado dissector da sociedade do hiper-consumismo, explica em Barcelona sua crítica ao “inferno do igual”
‘Evito as redes sociais pela mesma razão que evito as drogas’, diz o criador da realidade virtual
- Jaron Lanier é uma das vozes mais respeitadas do mundo tecnológico, mas rejeita a cultura do Vale do Silício e compara redes sociais a drogas - Foto: Science Photo Library
Jaron Lanier é uma das vozes mais respeitadas do mundo tecnológico. Um visionário, ele ajudou a criar nosso futuro digital e cunhou o termo realidade virtual, nos idos dos anos 1980. Além de ser um filósofo da internet, Lanier é um músico clássico, que tem uma coleção de mais de mil instrumentos.
Otimismo beneficia a saúde, diz psicóloga Ana Maria Rossi
O principal é praticar ações preventivas e repensar as prioridades de vida, destaca a presidente da Isma-BR e copresidente na Divisão de Saúde Ocupacional da Associação Mundial de Psiquiatria
Pesquisas comprovam: ser otimista reduz o estresse, aumenta a autoconfiança e faz bem à saúde. Pensamentos negativos suprimem a imunidade e nos tornam mais suscetíveis ao adoecimento. Mas fica a questão: como vivenciar principalmente os aspectos positivos da vida num mundo onde a maioria das pessoas está sujeita a um alto e perturbador nível de estresse?
Entenda o que é hygge e veja 5 jeitos de aderir ao estilo de vida
Conceito nórdico de conforto e bem-estar pode ser aplicado no dia a dia
Preparar a casa para a chegada da nova estação, reunir os amigos em torno da mesa, ler um livro e tomar um chá contemplando o silêncio. Tudo o que pode trazer conforto e sensação de bem-estar tem um nome ainda sem tradução para o português: hygge. O estilo de vida surgido na escandinávia não é novidade, mas voltou à tona desde que a Noruega (seguida da Dinamarca e da Islândia) foi considerada o país mais feliz do mundo de acordo com o relatório anual da ONU (Organização das Nações Unidas). O Brasil ficou em 22º lugar no ranking, que leva em conta fatores econômicos, sociais e políticos.