Após um ano de pandemia, a exaustão emocional e a falta de preparo para enfrentar a covid-19 são a realidade de profissionais da saúde que estão na linha de frente de combate ao novo coronavírus. Em relatório divulgado nesta semana, pesquisadores da Fundação Getulio Vargas mostram que 80% dos trabalhadores entrevistados sentem impactos negativos na saúde mental causados pela pandemia, sendo que apenas 19% buscaram ajuda para lidar com o problema. Conduzido pelo Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP) da FGV, o estudo aplicou uma survey online entre os dias 1º e 20 de março de 2021 a 1.829 profissionais de saúde do setor público, como médicos, profissionais de enfermagem, agentes comunitários e outros.
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Panfleto com a forma correta de usar as N95 / PFF2 e lista das marcas e modelos de máscara reprovadas pela ANVISA
Coronasomnia: insônia incontrolável e automedicada preocupa os especialistas em medicina do sono
Entre as muitas perdas sofridas por milhões de pessoas no mundo todo durante a pandemia da covid-19, a perda do sono pode ser a mais difundida, com consequências potencialmente duradouras e prejudiciais para a saúde física, mental e emocional, apontaram pesquisadores em medicina do sono.
Os resultados de vários estudos e pesquisas realizados durante a pandemia mostram que a maioria dos participantes tem relato de alterações clinicamente significativas da qualidade do sono, dos padrões de sono e dos distúrbios do sono.
Estudo do Incor sobre sequelas cognitivas deixadas pela covid-19 pode virar referência da OMS
Líder de pesquisa que foca no diagnóstico e reabilitação de pacientes no pós-covid, a neuropsicóloga Lívia Valentin diz que falhas de memória ou atenção podem ser sinal de sequelas
Muito pacientes que tiveram covid-19 relatam sinais e sintomas após se recuperar da doença. Um estudo inédito realizado no Instituto do Coração (Incor) analisou as consequências cognitivas que a doença pode deixar no indivíduo. Os primeiros resultados apontam que não só aqueles que tiveram a doença na forma mais grave sofreram com alguma sequela cognitiva, mas também aqueles que tiveram sintomas mais leves, incluindo os assintomáticos.
Uma epidemia de doenças mentais
Covid-19 fez empresas e pessoas repensarem hábitos e destruírem tabus em relação à assistência psicológica
Já se passaram quase sete meses desde que a OMS declarou que o mundo estava diante de uma pandemia de Covid-19. Diversos países anunciaram lockdowns, enquanto outros achavam que era somente uma “gripezinha”. Estes últimos, no entanto, viram os números de contágio e mortes escalarem rapidamente.
Primeiros dados de que a quarentena elevou o consumo de bebidas alcoólicas nos EUA
Diante do fechamento de diversas áreas dos Estados Unidos durante a primavera em função da pandemia de covid-19, os resultados de uma pesquisa nacional realizada no país mostram um acentuado aumento do consumo de bebidas alcoólicas pelos norte-americanos durante este período.
44% dos brasileiros relataram mais burnout durante pandemia, diz Microsoft
Desde início da pandemia, empresa tem desenvolvido ferramentas para melhorar relação de trabalho à distância e diminuir aspectos negativos.

Trabalho remoto: dados apontam ainda que o dia de trabalho aumentou e a falta de rotina, com a jornada de ida e volta, é um mal e não uma benesse
Com várias pessoas ao redor do mundo trabalhando de casa há 6 meses por causa da pandemia de coronavírus, os primeiros dados sobre essa mudança começam a surgir. De acordo com uma pesquisa encomendada pela Microsoft e realizada pela empresa de análises Harris, 33% das pessoas que estão trabalhando remotamente dizem que a falta de separação entre trabalho e vida pessoal está impactando negativamente seu bem-estar.
Um em cada 16 pacientes da Covid-19 desenvolve doença mental até três meses após a infecção, aponta estudo
Risco é duas vezes maior em pacientes que precisaram ser hospitalizados.
Um em cada 16 pacientes com Covid-19 que nunca teve uma doença mental será diagnosticado com algum transtorno desse tipo dentro de três meses após a infecção. O risco é duas vezes maior para os que precisaram ser hospitalizados.
O que aprendemos sobre o trabalho em casa durante a pandemia
A partir de dezembro de 2019 houve a transmissão de um novo coronavírus que passou a ser denominado SARS-Cov-2 ou COVID-19. A partir dos primeiros casos observados em Wuhan na China, a transmissão do vírus se disseminou rapidamente, particularmente pela globalização, com a facilidade no deslocamento entre países e continentes. Considerando-se que a doença não possui tratamento reconhecido cientificamente, busca-se reduzir as taxas de transmissão pelo isolamento social, identificação precoce das infecções e tratamento médico adequado. Infelizmente, no Brasil, em agosto, superou-se a marca dos 100.000 mortos por esta doença.
Uso excessivo de telas digitais pode causar falsa miopia em crianças
Por conta do isolamento social, as aulas presenciais estão canceladas e, por isso, as crianças estão passando mais tempo em casa. Sem poder sair para brincar, viajar ou fazer passeios, o uso de celulares, tablets e outros dispositivos eletrônicos estão em alta.