BARULHO PODE LEVAR A DOENÇAS AUDITIVAS E ESTRESSE

A tolerância humana para barulhos é baixa, entre 85 e 90 decibéis para longas exposições diárias

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Os transtornos provocados por ruídos sonoros de grandes cidades como Goiânia vão muito além dos problemas de audição e estresse. A tolerância humana para esses barulhos é baixa, entre 85 e 90 decibéis para longas exposições diárias.

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Esse é o “volume” de uma furadeira. Acima disso, já é possível “ter prejuízos à audição, problemas que se não tratados podem sim levar à surdez”, aponta o médico otorrinolaringologista Guilherme Horbilon de Castro.

Estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que 10% da população do mundo está exposta constantemente a níveis de pressão sonora que podem provocar perda de audição, sendo que 30% desses casos estão associados aos ruídos das cidades.

Hábito comum com o avanço dos smartphones, o uso prolongado de fones de ouvido é um dos piores vícios atuais. “O fone de ouvido o dia inteiro, por semanas a fio, pode sim levar a uma perda auditiva. Um indivíduo exposto a um som com intensidade de 92 decibéis por mais de 30 minutos diários, por exemplo, terá risco alto de dano permanente no sistema auditivo”, alerta Guilherme.

“O uso de fone de ouvido, seja no trabalho ou de forma recreativa, o recomendável ouvi-lo até no máximo 60% do volume máximo. É muito importante ter um período de descanso sem o fone de ouvido a cada 2 horas”, orienta o especialista. Outra orientação é quanto ao modelo de fone, os que têm a concha externa, isolam o som externo e favorecem a escuta em menores volumes. Sendo melhores nesse aspecto que os modelos intra-auriculares.

Ruídos para reduzir ruídos

Os ruídos brancos e marrons têm sido cada vez mais reconhecidos como aliados poderosos para melhorar a concentração e reduzir distrações. A exposição a ruídos brancos e marrons pode ajudar a criar um ambiente sonoro uniforme que mascara ruídos externos, como tráfego, conversas ou barulhos aleatórios.

Ruídos brancos são sons que contêm uma combinação de todas as frequências audíveis pelo ouvido humano. Esses sons são chamados de “brancos” porque, assim como a luz branca contém todas as cores do espectro, os ruídos brancos contêm todas as frequências de som. Eles são compostos por uma mistura equilibrada de sons de alta e baixa frequência, o que cria um som uniforme e constante.

Os ruídos marrons, também conhecidos como ruídos de queda ou ruídos do tipo Browniano, são uma variação dos ruídos brancos. Eles são caracterizados por uma maior densidade de energia nas frequências mais baixas, produzindo um som mais profundo e suave. Ao contrário dos ruídos brancos, os ruídos marrons são mais relaxantes e podem lembrar o som de uma cachoeira, vento ou chuva.

Ruídos para reduzir ruídos

Os ruídos brancos e marrons têm sido cada vez mais reconhecidos como aliados poderosos para melhorar a concentração e reduzir distrações. A exposição a ruídos brancos e marrons pode ajudar a criar um ambiente sonoro uniforme que mascara ruídos externos, como tráfego, conversas ou barulhos aleatórios.

Ruídos brancos são sons que contêm uma combinação de todas as frequências audíveis pelo ouvido humano. Esses sons são chamados de “brancos” porque, assim como a luz branca contém todas as cores do espectro, os ruídos brancos contêm todas as frequências de som. Eles são compostos por uma mistura equilibrada de sons de alta e baixa frequência, o que cria um som uniforme e constante.

Os ruídos marrons, também conhecidos como ruídos de queda ou ruídos do tipo Browniano, são uma variação dos ruídos brancos. Eles são caracterizados por uma maior densidade de energia nas frequências mais baixas, produzindo um som mais profundo e suave. Ao contrário dos ruídos brancos, os ruídos marrons são mais relaxantes e podem lembrar o som de uma cachoeira, vento ou chuva.

Fonte: Raphael Bezerra para Jornal OpçãoFoto: Way Home Studio para Freepik

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